Marca Pessoal Global de US$ 50,000+ Por Ano
Reflexões e highlights da economia brasileira e global para se tornar seu próprio soberano.
Obrigado por se juntar aos 1.065+ leitores que querem se tornar seus próprios soberanos.
Nosso Cohort #1 de I'm No Economist (20 pessoas) fechou muito rápido. O cohort #2 (último free) fechou mais rápido ainda.
Vamos abrir o Cohort #3 em breve.
Não vamos vender nada.
É só troca entre pessoas reais: eu, o Bruno e o time do I'm No Economist compartilhando aprendizados, ferramentas, decisões difíceis e erros de percurso.
O último papo lá foi como se preparar para se tornar seu próprio soberano, com as próprias habilidades, começando agora. Temos um prompt de análise e outro de planejamento pra você fazer isso.
Além de um mapa de como conseguir se tornar uma pessoa global, sem dependência estatal.
Papo de centena$ (milhare$) de reai$$$ de valor de consultoria de imigração, de carreira, de investimento: de GRAÇA.
Responde esse e-mail se quiser entrar pro próximo cohort. Te coloco na lista de espera.
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Como criei uma marca pessoal internacional (e comecei a fechar contratos de R$30 mil/mês) com GPT, Lovable e um domínio de R$50
No artigo passado, a gente falou sobre como proteger sua liberdade individual num mundo de governos inchados, moedas frágeis e dívida pública fora de controle.
Mas antes de sair do país ou dolarizar tudo, tem um passo mais básico: vender como gente grande.
Não importa se você mora no interior do Brasil ou não tem passaporte europeu. Se você quer construir autonomia real, você precisa de uma marca pessoal que te posicione globalmente.
Foi isso que eu construí nas últimas semanas. O resultado: uma estrutura que me gera leads gringos, contratos em dólar e, principalmente, margem. Tudo isso sem time, sem agência e sem prometer lifestyle de LinkedIn.
Vou mostrar como fiz.
Lembrete: o real vale cada vez menos
Se você ainda cobra em real e planeja seu futuro com base no real, está atrasado.
O poder de compra da nossa moeda derreteu. O salário médio no Brasil em 2014 era de R$2.150. Hoje, em 2025, é R$2.900 — crescimento nominal de 35%. Parece ok, até você olhar o dólar:
Em 2014: R$2,20
Em 2025: R$5,65
Ou seja: se você ganhava R$10.000 em 2014, isso equivalia a US$4.545
Hoje, os mesmos R$10.000 equivalem a US$1.769
Você não empobreceu só porque o governo cobra mais imposto. Você empobreceu porque ganha em moeda fraca e gasta em moeda forte — tecnologia, viagem, livros, educação, tudo indexado ao dólar.
É por isso que construir uma marca internacional não é sobre marketing pessoal. É sobre soberania financeira.
Como se posicionar:
A maior parte dos brasileiros que “trabalha pra fora” está operando como freelancer informal ou full-time disfarçado. Isso funciona no começo, mas tem um teto (e, pra ser honesto, é o lugar onde eu estou hoje - financeiramente confortável, mas sem muita vantagem competitiva).
Se quiser ter escala, você precisa mudar de mentalidade: sair do modo “receber um fixo e obedecer alguém” e entrar no modo consultor com produto, escopo e autoridade
Isso muda a forma como você negocia. E muda também como você se apresenta:
Full-time employee (mesmo como PJ): menos vantagem, mas bom começo
Vende estabilidade, lealdade e disposição pra seguir o jogo político da empresa
Fala em “crescer junto”, “meu sonho é estar num time como esse”
A decisão de te contratar passa por RH, budget e hierarquia
Contractor com marca própria: mais vantagem longo-prazo
Vende clareza, escopo e resultado específico
Fala em “resolvo esse problema em até 10 dias, e aqui estão os pacotes”
A decisão de te contratar é mais rápida e racional
Se você atua com B2B, growth, produto ou performance e ainda não se posiciona como contractor, tá jogando dinheiro fora.
E é nisso que já comecei a trabalhar, porque não existe inbound internacional que possa ser resolvido sem:
Um bom Linkedin (resolve mais da metade dos problemas)
Um site decente (excelente apoio para mostrar que você já se vendeu assim antes)
Se você trabalha com estratégia, growth, design ou qualquer coisa que envolva cérebro e confiança, não adianta querer vender só no boca a boca ou no cold inbound do LinkedIn.
Quando alguém te encontra e joga teu nome no Google (e logo, logo no GPT), ele tem que achar algo que pareça mais consultoria boutique e menos Canva editado no celular.
O Linkedin precisa mostrar sua experiência, atividades já feitas e resultados obtidos.
Já o site não precisa ser complexo, mas precisa ser claro. E parecer profissional o suficiente pra justificar uma proposta de R$5k a R$15k - em qualquer moeda. Dá uma olhada:
https://leotorres.co




Sem meu ChatGPT eu não consigo fazer isso
Ele virou meu co-autor e copywriter.
Tudo começou com uma conversa no GPT: pedi pra estruturar os blocos do site como se fosse uma consultoria de go-to-market global.
Fui testando versões do hero, seções de framework, formatos de pricing com ancoragem, variações em português e inglês. Refiz mais de 10 vezes.
O GPT me ajudou a fugir do “vamos escalar juntos” e cair no concreto: mercados onde já vendi, etapas do meu processo, provas sociais que realmente carregam peso.
E antes do GPT, só consegui fazer porque contratei uma consultoria de internacionalização de carreira que paguei quase R$10.000.
E to dando isso aqui “de grátis". Na faixa. No Váixco.
Mas valeu muito a pena, porque me ajudou a contar melhor a história da minha carreira, montar meu CV pra ler pelas máquinas de IA (ATS).
E com essas infos, preenchi meu Linkedin para também receber mais recrutadores inbound.
Alguns prints dos papos que tive com o GPT pra criar minha página no Lovable:
Coloquei tudo no ar com Lovable e conectei o domínio via GoDaddy
O Lovable resolveu a parte visual. Em menos de 2 horas eu tinha uma landing page bilíngue no ar, responsiva, com CTA pra Calendly, depoimentos reais e uma tabela de pacotes que mostra desde uma call simples até gestão parcial de vendas.
Comprei um domínio de R$50 no GoDaddy e conectei ao Lovable em menos de 5 minutos.
Nada de Webflow, designer, Figma ou planilha de escopo. Isso aqui não é branding, é conversão pura. Muito mais uma pegada de Converstion Rate Optimization do que coisinha bonitinha. E pior que achei que ficou bonitinho, sim:
Agora, toda vez que alguém me chama no LinkedIn, eu só mando o link
A principal função da minha marca pessoal hoje é evitar trabalho desnecessário. Quando alguém me aborda:
Mando o link
A pessoa escolhe o pacote ou agenda direto pelo Calendly
Se tiver fit, e seu eu tiver tempo, fechamos. Se não tiver, ninguém perde tempo
Hoje tenho contratos de mais de R$30 mil/mês vindos de propostas que começaram com o Linkedin + Site. E ele custou $20/mês lovable + $20/mês do GPT.
Se você quer autonomia, comece por aqui
Antes de pensar em abrir empresa fora, pegar e-residency ou emitir invoice internacional, pensa no básico: você tem um bom Linkedin + uma página que convence alguém a te pagar em dólar?
Se a resposta for não, volta duas casas.
Construir uma marca pessoal clara, direta e internacional é o jeito mais rápido de sair da base da pirâmide. E o melhor: você pode fazer isso hoje, com ferramentas grátis e um domínio barato.
Se quiser ver como ficou a minha:
https://leotorres.co
Nos vemos lá.
chat soon,
L.