Ninguém Vai Te Salvar. Seja Seu Próprio Soberano
Reflexões concisas, digests, e highlights da economia brasileira e global essa semana.
Bem-vindo a mais uma edição de I'm No Economist
EM FOCO
Na news de hoje:
Os Dados Que Olho e Me Preocupam
Sabe Qual a Notícia Boa?
Seja Seu Próprio Soberano
O Que Vem Pela Frente
Os Dados Que Olho e Me Preocupam
Eu não sou nenhum gênio. Eu até queria ser, mas já aceitei que não nasci pra isso. Mas eu tenho um superpoder.
Meu superpoder é prestar atenção e decifrar o que está por trás do que os outros falam, e se tem alguma diferença entre isso e o que eles realmente fazem. Isso me faz desconfiar de quase tudo e quase todos. Se eu fosse inteligente, eu desconfiaria de tudo e de todos.
E quais são as coisas que me deixam desconfiado, e como elas me afetam no dia a dia?
Brasil
O Governo só se endivida mais e mais, e quem paga a dívida é o pagador de imposto (eu e você):
A dívida pública federal do Brasil atingiu R$ 7,51 trilhões em março de 2025, após um aumento de R$ 16 bilhões em relação ao mês anterior.. O Tesouro Nacional projeta que a dívida pode chegar entre R$ 8,1 trilhões e R$ 8,5 trilhões até o final de 2025.
Quanto à proporção da dívida em relação ao PIB, ela recuou para 75,9% em março de 2025, mas projeções do FMI indicam que pode chegar a 92% ainda este ano. O crescimento recente da dívida está ligado principalmente à apropriação de juros elevados e à necessidade de financiar o déficit orçamentário do governo federal
Poder de compra do brasileiro:
Nos últimos 10 anos, o poder de compra do brasileiro caiu significativamente, mas não exatamente pela metade, como algumas reportagens inicialmente indicaram. A inflação oficial do país (IPCA) subiu cerca de 88% entre 2013 e 2023, enquanto o salário médio real do brasileiro teve um aumento muito modesto, em torno de 3 a 4,3% nesse período.
Produtividade do trabalhador brasileiro:
A produtividade do trabalhador brasileiro praticamente não cresceu nos últimos 30 anos. Entre 1995 e 2018, o aumento acumulado foi de apenas 1%, e estudos mostram que a produtividade média do brasileiro segue estagnada há décadas, sendo hoje cerca de um quarto da produtividade do trabalhador americano.
Razões:
Ambiente de negócios ruim: O ambiente externo às empresas no Brasil é considerado desfavorável, com um dos custos de transporte de mercadorias mais caros do mundo, devido ao uso predominante de caminhões em vez de ferrovias. A alta carga tributária e a burocracia também prejudicam as empresas.
Baixa qualidade da mão de obra: O baixo nível educacional no país resulta em mão de obra de baixa qualidade. A qualificação dos trabalhadores frequentemente não atende às demandas do mercado moderno, o que está ligado à alta informalidade.
Falta de investimento: A infraestrutura deficiente é resultado do baixo investimento governamental, devido a dificuldades fiscais. As altas taxas de juros também desincentivam o investimento privado em máquinas e tecnologias mais modernas
Vários outros motivos, mas não vai nem caber aqui no artigo.
Global
Desglobalização:
A desglobalização tem impactado o preço dos ativos globais principalmente por aumentar os custos de produção e reduzir a eficiência das cadeias globais de suprimento. Há maior proteção econômica nacional, políticas protecionistas, tarifas elevadas e regionalização das cadeias produtivas, o que eleva os custos para as empresas e, consequentemente, os preços para os consumidores finais
Negligência governamental de EUA e China:
Os EUA acumulam uma dívida pública insustentável e adotam políticas tarifárias que geram retaliações e instabilidade econômica global:
A dívida dos EUA ultrapassou US$ 33 trilhões em 2023, o que representa um calcanhar de Aquiles para a economia americana. O FMI projeta que essa dívida chegará a 133,9% do PIB em 2029
A China enfrenta desaceleração do crescimento econômico, estimado em 4,5% para 2025, impactado pelas tarifas dos EUA e pela guerra comercial. A economia chinesa depende fortemente das exportações, que vêm sofrendo cortes e paralisação da produção industria.
Sabe Qual a Notícia Boa?
O acesso a informações é abundante, e você pode começar hoje a se planejar para o futuro. Se souber ler as entrelinhas do mercado, é possível se antecipar em muitos meses, talvez anos.
Porque o mercado trabalha em ciclos. Esses ciclos de globalização/desglobalização, crescimento/redução econômica são todos previsíveis.
Eu falei sobre isso nesse vídeo:
Se você quer sair desse sistema que conspira contra você, continua lendo esse artigo.
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Seja Seu Próprio Soberano
O Brasil (e a maior parte dos países do Sul Global, incluindo o Brasil) fazem parte de um sistema desenhado propositalmente.
A gente nasce pra exportar serviço e produto de altíssima qualidade a apenas uma porcentagem do que os mesmos serviços são negociados no Norte Global. É ruim, mas não tem como mudar a realidade. Tem como mudar a sua própria realidade: você pode migrar, começar a construir uma vida fora daqui, ou pode fazer isso da sua própria casa.
Para quem é do Sul Global e migra pro Norte Global, não é anormal a segunda geração causar grande impacto global. Um exemplo disso são os vários CEOs indianos em grandes companhias americanas. Quase todos são de segunda geração de imigrantes que arriscaram sair da merd* para que os filhos tivessem uma chance de lutar.
Mas honestamente, eu não quero sair completamente do Brasil. Apesar de ser uma bosta de país para produzir: ambiente de negócio ruim, governo ruim, serviços públicos ruins, etc, é muito bom para viver e consumir: principalmente se você ganha em dolar, euro, libras, por exemplo.
Foi vivendo e aprendendo que decidi que quero criar opções pra mim mesmo. Mesmo que eu, por ora, escolha morar no Brasil, que isso não seja uma coisa que eu TENHA que fazer pra sempre. Eu descobri que posso criar opções se eu tiver poder de compra e se souber ganhar, investir e gastar meus recursos: dinheiro, tempo e energia.
Pensando nisso, decidi que vou eu mesmo me transformar num aglomerado de empresas: uma holding company pessoal. Um construtor da minha própria opcionalidade, com mais do que uma fonte de receita, preferencialmente em mais do que uma moeda, mais de uma geografia, e com mais de um setor.
Já comecei a fazer isso no começo do ano, quando passei a monetizar I'm No Economist. Logo depois, passei a pegar contratos de consultoria naquilo que sou bom: marketing, growth e vendas em tecnologia. E em diversos setores: energia, serviços, fintech. E em diversas geografias: Brasil Inglaterra, EUA.
Já funcionou para mim no passado, mas eu tinha feito "à moda car*lho". Dessa vez criei um sistema e vou compartilhar a jornada com vocês.
Mas para fazer tudo isso, tive que aprender muitas coisas:
Como reconstruir minha carreira internacional
Como construir marca pessoal como consultor independente
Como tirar produtos do zero e como vendê-los
Como melhor investir meu dinheiro
Como saber a melhor geografia, a melhor moeda, melhor setor para trabalhar
Como obter diferentes fontes de renda: ativas e passivas
Onde morar, e porquê
Descobrir meu número mágico para ficar confortável financeiramente
... Entre várias outras coisas
Eu demorei 12 anos para descobrir isso tudo, mas finalmente criei um sistema. E vou compartilhar ele com vocês.
Decidi compartilhar porque acho que tem muita gente que, como eu, tem os recursos (intelectuais, de tempo, de energia) para fazer isso, mas não tem um sistema. Vai quebrar muito a cara e talvez demorar mais que eu pra fazer isso sozinha.
Mas dá pra cortar caminho.
Eu to fazendo porque eu sou bonzinho? Fuck, no!
Eu to fazendo porque eu tenho um inimigo que vou precisar de ajuda pra combater. Um inimigo que depende que a gente continue dentro desse sistema que drena o ser humano como se a gente fosse uma engrenagem numa máquina gigante que só serve pra alimentar ele todo dia.
Um inimigo que nada produz, que não inova, que diz que se importa com você. Mas age completamente ao contrário. Eu não posso falar o nome dele para não ser preso. Mas você sabe de quem eu to falando.
Mas vamos chamar ele de "O Rei". E ele não está sozinho. Ele tem "os amigos do Rei".
Contra o Rei e os Amigos do Rei, quero que como eu, você se torne soberano de você mesmo. Que você não tenha que vender seus valores em troca de um pequeno sabor de liberdade. Mas que você consiga total liberdade.
O Que Vem Pela Frente
Essa é só a introdução.
Nos próximos capítulos, vou abrir cada parte do sistema que estou construindo — sem glamour, sem mistério. São nove pilares que sustentam essa jornada de independência real, de virar sua própria holding pessoal:
Descobrir seu objetivo e alinhar com seus valores pessoais
Calcular seu número mágico para ficar confortável financeiramente
Como construir uma carreira internacional
Como construir uma marca pessoal como consultor independente
Como tirar produtos do zero e como vendê-los
Como melhor investir meu dinheiro
Como saber a melhor geografia, a melhor moeda, melhor setor para trabalhar
Como obter diferentes fontes de renda: ativas e passivas
Onde morar, e por quê
Se você quiser acompanhar de perto, trocar experiências com quem está trilhando esse mesmo caminho e receber em primeira mão os conteúdos mais práticos da série, entra no grupo de WhatsApp que criei só pra isso:
Lá a gente compartilha dúvidas, ferramentas, aprendizados e, principalmente, formas reais de sair do controle do Rei.
Nos vemos lá.