O Que Realmente Te Faz Perder Dinheiro?
Não Siga Meu Conselho: reflexões concisas, digests, e highlights do que aconteceu na economia brasileira e global essa semana
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EM FOCO
Na news de hoje:
Por que a inflação em real (R$) não importa?
Escape da Narrativa: o que realmente faz você perder dinheiro?
Como se proteger da destruição do real?
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O real só perde valor, a inflação oficial não conta toda a história e, enquanto isso, você segue investindo no que o banco te empurra - e olhe lá!
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Por que a inflação em real (R$) não importa?
Se você acompanha o noticiário econômico, já deve ter ouvido que a inflação está “controlada” no Brasil.
Mas a realidade dura: o problema real não é a inflação oficial - é a expansão monetária e a perda de poder de compra do seu dinheiro.
Expansão monetária é um termo bonito para falar: meu governo criou mais dinheiro.
Para ilustrar, imagine o seguinte cenário de uma economia MUITO básica:
Só há 1 nota de US$1 e 1 kg de arroz no mercado. Nesse cenário, US$1 compra 1 kg de arroz. Mas, no dia seguinte:
O Banco Central decide expandir a quantidade de dinheiro e imprime mais 9 notas de US$1, sem aumentar a quantidade de arroz disponível.
Agora temos 10 notas de US$1, mas ainda só 1 kg de arroz.
O que acontece? O preço do arroz sobe, porque há mais dinheiro competindo pelo mesmo bem.
Agora, cada nota vale menos do que antes. Se antes US$1 comprava 1 kg, agora talvez precise de US$10 para comprar o mesmo 1 kg de arroz.
Isso é expansão monetária: quando a quantidade de dinheiro cresce mais rápido do que a economia real, seu poder de compra cai. No mundo real, acontece de forma mais complexa, mas o princípio é o mesmo.
Escape da Narrativa: o que realmente faz você perder dinheiro?
A resposta curta: expansão monetária.
Aqui o vovô do Roberto Campos Neto em 1991 explicando em 2 minutos como fomos doutrinados a achar que inflação é culpa do empresário:
Avô de Campos Neto explica por que há inflação e vídeo viraliza
Expansão monetária é uma das principais causas de inflação (leia-se “aumento”) de preços. Chamar de “inflação” é colocar a culpa no produtor de bens e serviços.
Mas o termo correto deveria ser “desvalorização da moeda”. E aí, sabemos de quem é a culpa.
Ou seja, o problema não é o preço do arroz subir - o problema é o real valendo cada vez menos em relação a bens e serviços de verdade.
Mas quando olhamos para o M2 (abreviação de Oferta Monetária 2) - que é a quantidade total de dinheiro (papel + depósitos bancários) na economia brasileira – percebemos o estrago.
O lado positivo é que tem como medir a expansão monetária e se proteger da inflação. Vou falar um pouquinho mais sobre isso.
Antes, muito rápido: o que são agregados monetários e por que o M2 importa?
Os agregados monetários são diferentes formas de medir o dinheiro que existe na economia. Pense neles como camadas de dinheiro, do mais líquido (o que você usa no dia a dia) até o que está mais “preso” em investimentos.
M1 → Dinheiro na conta-corrente e em espécie (o mais acessível).
M2 → É o M1 + dinheiro em poupança e aplicações de curto prazo (que podem ser sacadas rapidamente).
M3 e M4 → Incluem investimentos mais complexos e de longo prazo.
O M2 é o mais importante porque mostra todo o dinheiro que pode virar consumo rapidamente, influenciando inflação e câmbio. Se o governo imprime muito dinheiro ou expande crédito, o M2 sobe, e o poder de compra do seu dinheiro cai.
A grande sacada? Medir o M2 em dólares mostra se sua moeda está derretendo em relação ao resto do mundo.
Resumo: o real vai continuar perdendo valor
A verdade desconfortável é que o Brasil continuará expandindo sua base monetária, porque precisa financiar dívida pública e impulsionar consumo artificialmente. Isso significa que o real sempre perderá valor no longo prazo.
A mesma coisa vai acontecer com o dólar. Veja os anos de 2020 em diante do crescimento anual do M2 americano. Agora veja o crescimento econômico do Brasil (PIB). E o que o governo te vende como sendo a verdadeira inflação (IPCA).
A única saída realista? Pare de medir seus investimentos comparando com a inflação ou taxa de juros brasileira. Não meça seus retornos em reais.
Como se proteger da destruição do real?
Se você só trabalha e investe em real, está num barco furado. Algumas estratégias para não ser engolido pela expansão monetária:
Ganhe em dólares – Trabalhar para empresas internacionais ou vender produtos/serviços globalmente faz com que você escape da armadilha do real.
Invista fora – Ter ativos atrelados ao dólar, como ETFs internacionais, ouro, imóveis fora do Brasil e criptomoedas fortes como Bitcoin, pode proteger seu patrimônio.
Acompanhe o M2 – Em vez de olhar apenas para a inflação oficial, acompanhe a expansão monetária e a cotação do dólar. Isso diz muito mais sobre o futuro do seu poder de compra.
Evite renda fixa em real – Tesouro Direto, CDI e qualquer investimento puramente em reais são apenas uma forma lenta de perder dinheiro.
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