Como Investir No Modo Hard
Não Siga Meu Conselho: reflexões concisas, digests, e highlights da economia brasileira e global essa semana.
Bem-vindo ao Não Siga Meu Conselho
Sou Leo Torres, fundador do I'm No Economist, e se você também sente que nasceu no modo hard, então talvez esse conteúdo seja pra você.
Sou filho de pais adolescentes da classe média baixa, da periferia de São Paulo. Quebrei como PJ no ano passado, e mesmo assim consegui continuar investindo, crescendo e organizando minha vida financeira - no meio do caos econômico brasileiro.
Escrevi o Manual do Investidor Azarado exatamente por isso. E só com um post no LinkedIn já fiz as primeiras vendas — gente me chamando no inbox, pedindo Pix e dizendo “manda o PDF”.



💸 O Manual tá em pré-venda por R$47. Tá barato porque tô colhendo feedback agora. (E é só pra quem é inscrito na news e entende o projeto do I'm No Economist de tirar millenials do escuro da economia).
Depois de abril, sobe pra R$87–97 com melhorias baseadas nos leitores.
📖 Lá dentro eu abro o jogo: mostro como penso alocação, como invisto hoje e o que aprendi na marra.
Se você:
✅ Paga boletos e ainda consegue poupar um pouco
✅ Quer saber onde e quanto alocar sem ficar escravo do mercado
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EM FOCO
Na news de hoje:
O Brasil Sempre Vai Ser Azarado
Aceita que o Brasil não te deve nada
O Brasil vai sempre vender barato o que você ajuda a construir
Se o Brasil é azarado, você precisa ser antissistema
O problema é você agir como se fosse sortudo
O Brasil Sempre Vai Ser Azarado
(e isso não é o fim do mundo, é só o começo do plano)
A gente precisa aceitar uma verdade difícil: ser brasileiro é ser azarado.
Não porque falta talento, esforço ou criatividade. Mas porque o jogo é outro - e a gente entrou nele na metade do jogo, sem regra clara, com a camisa furada e ainda achando que dá pra ganhar na bola.
Desde 1808, quando a corte portuguesa chegou aqui fugindo de Napoleão, o Brasil foi ensinado que seu papel no mundo era fornecer. Fornecer mão de obra, matéria-prima, mercado consumidor e, mais recentemente, cérebro.
E toda vez que tentou subir de categoria, o sistema puxou de volta.
Ser azarado, então, não é falta de sorte. É condição estrutural.
Azarado é quem depende de um país que exporta inteligência e importa decisão.
Azarado é quem vive num mercado que cresce sem distribuir.
Azarado é quem faz tudo certo e ainda termina o mês no vermelho.
Azarado, no fundo, é só um outro nome pra brasileiro.
Mas aqui vai o plot twist: saber disso muda muito a forma que tomamos decisões.
Porque quando você entende que o Brasil é azarado por design - e não por acidente - você para de agir como se o país fosse te salvar.
Você para de esperar estabilidade, previsibilidade ou proteção. E começa a jogar o jogo certo.
Aceita que o Brasil não te deve nada — e age como se fosse dono de você mesmo
Em 1888, o Brasil foi o último país do Ocidente a abolir a escravidão. E fez isso sem nenhuma política de reparação ou inclusão econômica. Como dizem meus bons amigos cariocas, fez as coisas como sempre faz: “à moda a c*ralho”.
Quase 60 anos depois, o país ainda tinha mais de 60% da população vivendo no campo, em regime de subsistência ou semi-escravidão. Em 2024, mais de 40% da força de trabalho brasileira ainda está na informalidade, segundo o IBGE. Isso significa que, de cada 10 pessoas trabalhando, 4 não têm acesso a INSS, FGTS ou qualquer tipo de proteção social.
Mas sejamos honestos: mesmo quem tem, não tem grande coisa.
O INSS é uma promessa de aposentadoria que depende da boa vontade fiscal de um Estado cronicamente quebrado.
Em 2023, o rombo da Previdência passou de ~R$ 300 bilhões, e a estimativa é que, se nada mudar, o sistema entre em colapso até 2035.
Já o FGTS, vendido como “poupança forçada”, rende 3% ao ano — menos do que a inflação. É um dinheiro que você não pode usar, rendendo quase nada, enquanto o governo empresta a juros maiores.
Ou seja: o Brasil te força a poupar mal e ainda te promete uma aposentadoria que talvez nunca venha.
E pra quem emprega, é pior. O custo total de um funcionário CLT é, em média, 70% maior do que o salário líquido recebido. O empreendedor paga caro por um sistema ineficiente. O trabalhador recebe pouco por uma segurança que não se cumpre.
O resultado? Informalidade estrutural e um pacto silencioso onde ninguém confia em ninguém - nem no governo, nem no mercado de trabalho.
💡 Trabalhar duro é o mínimo. Trabalhar com inteligência e estratégia é o que faz diferença num país onde o sistema empurra você pra baixo.
📘 No Manual do Investidor Azarado tem um plano completo pra criar segurança em um país onde ninguém vai fazer isso por você.
💸 Estamos em pré-venda por R$47 — esse valor é simbólico perto do que tem lá dentro.
Eu abro o kimono mesmo: conto como investi, como quebrei com CNPJ no ano passado, e como sobrevivi até aqui.
Tá barato porque tô colhendo feedback. Depois do meio de abril, o preço vai subir pra algo entre R$87 e R$97, com atualizações incluídas.
O Brasil vai sempre vender barato o que você ajuda a construir
A história é repetitiva demais pra gente continuar caindo nessa.
No século XIX, o Brasil era o maior exportador de café do mundo. No século XX, vendeu borracha, ouro, minério e carne. No século XXI, passou a exportar também engenheiro, designer, dev, pesquisador. A lógica é a mesma: esforço local, lucro global.
A gente planta, eles colhem. A gente constrói, eles capitalizam.
Nos anos 2000, quando as commodities bombaram, o Brasil surfou. Crescemos 4% ao ano durante quase uma década. Parecia que a roda tinha virado. Mas em vez de investir esse excedente em educação, ciência ou infraestrutura, financiamos consumo, crédito e Copa do Mundo. Quando o ciclo virou, veio a recessão. E o buraco foi mais fundo justamente porque a base era oca.
Hoje, o produto que o Brasil exporta é o cérebro. O país está entre os que mais formam profissionais qualificados do Sul Global, mas continua pagando salários em real para quem gera valor que poderia ser global.
Segundo dados da Nature, trabalhadores qualificados do Sul recebem, em média, €5 por hora, contra €35 no Norte Global — e isso inclui profissões digitais e criativas. Resultado: a cabeça vai pra fora. O valor não fica. E quem investe só aqui… fica preso.
Se você só investe no Brasil, você é o insumo. O que rende é o que vai embora.
💡 Dolarize parte do seu dinheiro.
💡 Não invista apenas em ativos que dependem do bom humor do país.
💡Tenha exposição à economia global - não só porque é moda, mas porque é sobrevivência a longo prazo.
📘 No Manual do Investidor Azarado, ensino como montar uma carteira antifrágil, que rende em dólar sem você virar trader, gestor ou maluco do gráfico.
💸 Está em pré-venda por R$47, e sim - esse valor é menor do que a pizza que você pediu no fim de semana.
Mas o que tem lá dentro é resultado de anos de tentativa, erro, e sobrevivência.
Eu conto tudo: de como quebrei com PJ no ano passado até como estou investindo hoje.
Depois de 15 de abril, o preço vai pra R$87 a R$97. Agora é hora de entrar, ler e dar seu feedback.
Se o Brasil é azarado, você precisa ser antissistema
Não é paranoia. Nem drama. É dado.
Segundo um estudo publicado na Nature (que você talvez nunca tenha lido, mas eu fiz um bom resumo em duas partes aqui e aqui), o Sul Global - onde o Brasil está - fornece 90% da força de trabalho mundial. E mesmo assim, recebe só 21% da renda global.
Em 2021, o Norte Global acumulou 826 bilhões de horas de trabalho do Sul, convertidas em €16,9 trilhões de valor. E sabe qual a maior ironia? O maior crescimento foi no trabalho altamente qualificado. Ou seja, a gente treina o cérebro, e eles colhem a inovação.
O Brasil é o fornecedor de valor. E o mundo acima da linha do Equador é o marketplace.
Isso não acontece por acidente. É o resultado de uma arquitetura econômica montada nos anos 1980 com os chamados “Programas de Ajuste Estrutural” - planos empurrados por FMI e Banco Mundial que obrigaram países do Sul a desregularem suas economias, privatizarem tudo e focarem em exportação de produtos baratos.
Em resumo: a gente deixou de investir em infraestrutura e educação pra virar fornecedor da Amazon global. O que isso tem a ver com você?
Tudo.
Você é parte da geração que estudou em universidade pública ou privada endividada, aprendeu inglês, se virou com Canva, curso online e networking - e agora tá tentando vender seu tempo num país onde R$10.000 de salário ainda não pagam dignamente vida, saúde e aluguel.
O sistema não foi feito pra você prosperar aqui. Foi feito pra você formar aqui e prosperar lá.
Ou como gosto de colocar: produzir fora, consumir aqui.
Então sim, a resposta é ser antissistema, jogando dentro do sistema. Não é protestar, é praticar.
💡 Crie conteúdo pra o mundo, mesmo que more na Mooca.
💡 Venda serviço pra fora, mesmo que viva aqui.
💡 Use o algoritmo como canal de exportação - e não de alienação.
📘 No Manual do Investidor Azarado, tem um guia prático pra transformar sua profissão em alavanca global — mesmo morando no Brasil.
💸 Estamos em pré-venda por R$47 porque eu quero feedback real de quem vive a mesma realidade que eu.
Sou de Itaquera, criado por pais adolescentes, classe média baixa. Quebrei como PJ no ano passado. E mesmo assim tô aqui, tentando ganhar em dólar e dormir em paz.
Nesse manual, eu abro tudo: do racional até os prints de como tô investindo agora.
Depois do meio de abril, o valor vai pra R$87 ou R$97 com as melhorias.
Não tem problema o Brasil ser azarado. O problema é você agir como se fosse sortudo
Você não precisa fugir do país. Mas precisa parar de depender dele.
O azar é coletivo, mas a reação é individual.
E quanto mais brasileiros aprenderem a jogar o jogo como ele é — e não como a gente gostaria que fosse — mais chances a gente tem de, um dia, reescrever as regras.
Mas até lá…
Seja o tipo de brasileiro que entende o azar — e lucra apesar dele.
📘 Manual do Investidor Azarado. Porque ninguém vai te salvar. Mas você pode aprender a não afundar. Clica aqui.